sábado, 30 de março de 2013

Trabalho Pós Estudo de caso


O laudo original estava neste trabalho ,mais foi tirado por questões éticas .

Dados pessoais
Sujeito
8 anos
(Nascimento 01/12/2003)
Escolaridade 3° ano

Queixa

A principal queixa dos pais é o atraso na fala

Histórico
O aluno x não tem um laudo, tem um relatório de avaliação neuropsicológica que foi realizado em no ano de 2010, ele estuda em uma escola estadual. Esta no 3° ano  (2 serie) Há dois anos esta neste colégio com a mesma professora e tem evoluído com sucesso, Sua primeira professora nesta escola não o aceitou dizendo que não saberia como trabalhar ,logo a direção o redirecional a outra professora na qual tem uma vasta experiência em sala de aula e inclusive com crianças com necessidades educacionais especiais,Também tem formação em psicologia isto contribui para um olhar mais atento.
Segundo a professora ele acompanha os demais alunos, existe uma sala de recursos e uma profissional habilitada na escola, em uma conversa com ela, declarou que houve poucos encontros com uma profissional anterior e que ainda não conhecia o aluno devido a uma licença que usufruía. Disse que estava para começar esta avaliação com o aluno.
A professora tenta dar uma atenção diferenciada, mas o tempo é curto e são muitos alunos, acredita que se houvesse uma auxiliar em sala teria mais sucesso. Ela acredita em seu potencial indiferente de suas limitações e a lição a ser aprendida por todos é que, talvez, a pergunta mais importante não seja “quanto essa criança poderá aprender”, mas sim, “por onde devo começar”. Essa disponibilidade para ensinar é o ponto de partida para todo empreendimento pedagógico.
São realizadas atividades de sociabilizarão mais muitas vezes o aluno se nega a participar, tem dificuldade em obedecer a regras, ele sabe escrever e tem facilidade com matemática, à leitura é prejudicada pelo atraso na fala, e também pela timidez que tem aos poucos ele vai se soltando. Existe uma preocupação para o próximo ano, pois terá que trocar de professora.
Temos também outros fatores que atrapalham como o fato de ele usar óculos, mas na sala em muitos momentos se nega.
A mãe é figura presente e comparece sempre que solicitada.
No relatório de Anammene temos fatos e dados importantes a serem levados em conta:
Quando a mãe estava grávida de sete meses sofreu uma queda o que causou disfunção de síntese pélvica (sic)
O bebe nasceu prematuro de parto cesárea, Os pais já tinham filhos do relacionamento anterior de 15e 22 anos, eles afirmam que o único problema e o atraso na fala, dizem que o filho se socializa bem com os colegas e que não sofre discriminação. Dizem também que realiza bem as tarefas do cotidiano e cuidados pessoais.
É muito inteligente e hiperativo e não possuem limites para nada acha que tem que ser atendido na hora que quer e do jeito que quer, faz acompanhamento com a fonoaudióloga desde 1ª no e seis meses, aos quatro anos foi operado para retirada de uma catarata congênita e faz acompanhamento e segundo o relatório avaliativo tem deficiência intelectual, atraso na fala, distúrbio de comportamento, leve problema de coordenação e aguarda tratamento ortopédico.

Conclusão
Concluímos que o material é insuficiente que esse aluno deveria ser encaminhado para uma nova analise, desta vez mais completa para que assim possa ter a ajuda de uma equipe multidisciplinar que o ajude em seu desenvolvimento.
O relatório de avaliação neuropsicológica esta com poucas informações com muitas lacunas a serem preenchidas, esse relatório alega, Rendimento intelectual médio de acordo com a idade e escolaridade, entretanto para que continue evoluindo é necessário à continuidade com o tratamento fonoaudiologico e acompanhamento fisioterápico, e psicoterapêutico com orientação familiar, como forma de garantir a independência em sua vida cotidiana.
A inteligência é ilimitada e não podemos rotular e nem desacreditar do potencial de aprendizagem de nenhum aluno, seja a limitação que for o maior problema nas inclusões é a falta de interesse das instituições de ensino em se comprometer e oportunizar uma chance a esta criança, recursos e tempo. Mas principalmente vontade e amor.


Síntese discutida em sala de aula com a orientação da professora e participação dos colegas.
Pudemos expor nosso caso e compartilhar com a sala essa experiência, notamos o quanto a escola que recebera este aluno tem pouca informação ou quase nada deve aceitar esse estudante e se necessário depois fazer os encaminhamentos, mas esbarra muitas vezes, na falta de aceitação dos pais que não aceitam as limitações de seus filhos, já é dito que para um bom aprendizado se faz necessário à participação de pais e escola juntos, para encontrar melhores soluções.
Refletindo sobre o relatório de avaliação neuropsicológica, o profissional que esta avaliando não pode deixar passar nenhuma informação, deve ser atento a tudo antes de diagnosticar, fazer testes, atendimento individual e familiar e depois de uma analise bem feita e sem esquecer que existem outros profissionais a serem consultado cada caso merece uma atenção especial, pois existem muitos problemas associados exemplo comprometimento de visão, dificuldade na fala entre outros, as patologias muitas vezes vem acompanhadas então para não existir falhas se faz necessário esse trabalho com uma equipe multidisciplinar. Notamos através da pesquisa sobre Paralisia cerebral ou encefalopatia crônica que o aluno apresenta algumas características relacionadas a própria doença são elas Deficiência intelectual, Atraso na fala, Distúrbio de comportamento.






Pesquisas sobre: Paralisia cerebral ou encefalopatia crônica
A paralisia cerebral ou encefalopatia crônica não progressiva é uma lesão de uma ou mais partes do cérebro, provocada muitas vezes pela falta de oxigenação das células cerebrais.
Acontece durante a gestação, no momento do parto ou após o nascimento, ainda no processo de amadurecimento do cérebro da criança. É importante saber que o portador possui inteligência normal (a não ser que a lesão tenha afetado áreas do cérebro responsáveis pelo pensamento e pela memória).
Mas se a visão ou a audição forem prejudicadas, a pessoa poderá ter dificuldades para entender as informações como são transmitidas; se os músculos da fala forem atingidos, haverá dificuldade para comunicar seus pensamentos ou necessidades. Quando tais fatos são observados, o portador de paralisia cerebral pode ser erroneamente classificado como deficiente mental ou não inteligente.
A avaliação e o tratamento da paralisia cerebral são feita por neurologistas infantis.
Algumas características são Deficiência intelectual, Atraso na fala, Distúrbio de comportamento.
A classificação da "PC" é dada conforme a topografia da lesão e/ou disfunção motora. Podendo apresentar deficiência mental, epilepsia, distúrbio visual, comportamento, de linguagem e/ou ortopédicos.
ECNPI- Encefalopatia Crônica Não Progressiva da Infância
O desenvolvimento motor é retardado. As características típicas desta classificação são movimentos lentos, suaves e contorcidos. De acordo com o tipo destes movimentos existe uma classificação que subdivide esse quadro clínico em três grupos: atitude, Coréia e distonia.

Na atetóse encontra-se movimento involuntário, lento, também denominado vermiforme, presente nos dedos dos pés e das mãos, os quais dificultam a execução dos movimentos voluntários, pois estes são induzidos ou se acentuam mediante emoção, mudança de postura ou na realização de movimentos intencionais.
A Coréia é caracterizada por movimentos rápidos, amplos, irregulares e imprevisíveis comprometendo os músculos da face, os músculos bulbares, as partes proximais das extremidades e os dedos dos pés e das mãos. Estas características podem ser agravadas mediante estresse, excitação e febre.
Na distonia (também conhecida como distonia de torção) ocorrem contrações involuntárias, geralmente de grandes grupamentos e afetando principalmente os músculos proximais.
Nos pacientes com ECNPI discinética encontramos uma hipotonia (flacidez muscular) na infância, podendo haver uma mudança para hipertonia (rigidez muscular) na fase adulta. Assim sendo, é possível que um paciente mude de classificação ao longo do tempo.
O tratamento consiste no controle das crises convulsivas e da espasticidades, das complicações que possam surgir sejam elas ortopédicas prevenindo contraturas e deformidades. Para que isso possa acontecer é necessário um trabalho médico, psicológico e fisioterapêutico numa conduta interdisciplinar.

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